sábado, 24 de dezembro de 2011

Então é Natal

Não importa se você está sozinho ou acompanhado, ele pensou, hoje era momento de agradecer pela vida e pelo amor. Alguém o amava. E seguiu em frente, pela estrada. Era o seu trabalho...

... e a luz do Natal o acompanhou.


(Feliz Natal a todos, que o Espírito Natalino possa estar hoje em nossos corações. Beijos com saudades, sempre.)

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Alô , alô marciano

Somos humanos e complexos. Apenas terráqueos mortais. Qualquer emoção é a flor da pele. Montanha-russa. Bola de neve. E chute no balde. Quando vamos aprender com os marcianos? E deixar de fazer guerra?

... e viver em paz!

domingo, 18 de dezembro de 2011

Me muero

E a vida esvazia-se de mim, lentamente, pouco a pouco à cada expiração. Eu, já de olhos fechados,olho-me por dentro. E vejo os meus sonhos, só sonhados por mim. Não a dois. Adeus. É possível sim, morrer de amor...


...me muero!

domingo, 4 de dezembro de 2011

Quem mexeu no meu queijo?

Dezembro é sempre o mesmo. Devastador. O seu vento leva para longe o que eu amo. E continuo em pé: janeiro está logo aí. Passa logo, voa dezembro. Meu Natal é ás avessas: nunca ganho...

... sempre roubam de mim!

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Estranhos no ninho

Somos dois estranhos novamente, um para o outro. Com cuidados nas palavras. Um não saber dizer, tateando no escuro. O que eu me tornei para você, se ainda sou a mesma mulher? E corre o mesmo amor em meus vasos. Nada mudou e apesar disso, somos outras pessoas. Desconhecidas. Com silêncio no olhar. E as mãos prontas para dizer adeus...

... mas, me nego.

domingo, 6 de novembro de 2011

Distante

Que bom que você não tem memória e nunca amou ninguém. Eu sofro de reminicências e enfarto de desejos. Meus sentimentos transbordam pela pele e desabrocho todo dia pela manhã.
Que bom que você não tem memória e segue a vida em frente. Eu contemplo a estação e espero um trem fantasma. E em minha vitrola ainda um tango de Ravel.
Que bom que você não tem memória e brinda sempre com os amigos. Eu coleciono cicatrizes e dialogo com o silêncio.
Que bom que você não tem amor e nunca memorizou ninguém...

... eu sei de cor cada sorriso seu.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Sobre jardins

Depois da semeadura, a espera.
Florecerá o amor que plantei em seu coração?
Qual será o fruto de nós dois?
Quão rigoroso pode ser um inverno?
Espero.
E inauguro uma esperança breve...


... feito flor de montanha, que ninguém vê.

sábado, 22 de outubro de 2011

João e Maria

No meu faz de conta, era tudo tão bom. Não éramos apenas você e eu. Éramos mais. Éramos nós. Conjugados no plural. No tempo mais que perfeito. Mas, será que foi só eu que sonhei? Só eu que escrevi esta história? E se sim...

... que fim dou para o que eu mesma inventei?

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Nossa história

Ainda dá tempo de seguir outra prosa, de dançar outros boleros e fotografar outras paisagens. Há tanta vida pulsando aqui dentro, não vê? Tanto poema esperando para ser escrito. Não vou arrancar a nossa página, nego-me. Escrevo por cima, se for necessário...


...tenho o maior orgulho de nós dois.


(A nossa história apenas está começando)

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Além do horizonte

Quem conhece as minhas dores, além de mim mesma? Meus sonhos, meus limites, meu céu e meu chão? Se a minha companhia é a solidão e o meu desabafo é o espelho. Quem poderá falar dos meus demônios? Sem ter frequentado o meu paraíso. Nunca expulsei ninguém...


... não ofertei maçãs, por aqui.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

2012

Talvez eu lhe perca na próxima semana, ou em outro dia qualquer. Preparo o meu coração para isto? É que vejo os seus olhos tão distantes. Por onde andam os seus pensamentos? Com quem divide os seus planos? E fala sobre os seus filmes prediletos? É o fim? Acabou?

... e ainda nem chegou o ano que vem

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Imutável

Quero colo
Canção de ninar
Mãos acariciando meu rosto
Quero esperança nova
Fé cega e paz
Quero brilho nos olhos
Poesia bonita
Vontade de dançar
Quero.
Quero.
Quero.
Um coração novo
E Corinthiano
E que te ame exatamente igual
Sem cessar...

... passe o que passar.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Como se fosse uma canção de Chaplin

Uma melodia triste instalou-se dentro de mim. E a cantarolo toda hora em uma vã tentativa de mudar os seus acordes ou de desfazê-la. Mas, ela ainda aguarda letra. Algo sobre um amor que se foi, que preferiu outras festas e amizades. Às vezes, a confundo com uma canção de ninar e durmo. Durmo...


... porque em meus sonhos ainda te tenho.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Domingo

Quero voltar ao tempo. Ir de novo àquele clube, onde estavam só você e eu. Os demais eram transparentes. Quero aquele sol de inverno em nosso rosto. Quero todas as suas sardas sorrindo novamente para mim. Quero a água gelada, o apelido novo e abraço apertado. Quero voltar ao tempo. Quero lhe ter por mais tempo...


... quero aquele domingo de volta, amor.


(E outros 720 domingos ao seu lado)

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Para todo o sempre

Não é nenhum segredo: eu lhe amo. E sinto isto há tanto tempo. Desde sempre, talvez. E você se tornou este meu sorriso, algum cantarolar de manhãzinha e todos, todos os meus devaneios, projetos e alucinações. Eu lhe amo, e todo mundo sabe. E você é muito mais que esta aliança que levo em meu dedo. É meu sol, meu luar e todo o brilho dos meus olhos. Eu lhe amo, sabia? E quando é amor, amor de verdade...


todo o universo diz sim.


(Para todo o sempre)

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Meus votos

Sim.
Bem alto e grande.
É o que eu espero de você*.
Hoje e todo dia.
Sim, idem, também e mais lhe respondo sorrindo...


... Porque sempre lhe escolho a cada manhã!


(*você= Javier Agustín Braga)

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Felizes eram os poetas

E amanhã vai nascer o sol, apesar de tudo, eu sei. Dia quente. E seria tão melhor nublado, coberta. Talvez resfriado. Qualquer desculpa para não sair da cama. Algum drama na TV para poder chorar. Mas, amanhã terá sol. Trinta graus apesar do inverno. E sorvete me faz lembrar você. Transfiro, portanto, meu luto para outro dia e a minha dor para embaixo do travesseiro porque a vida segue, meu bem. Ela nos atropela sem pensar...


... e não há tempo para sofrer de amor.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Eu sempre te esperei

Quando o amor é de verdade, sentimos uma calmaria dentro do peito. E não precisa perguntar a razão nem o porquê, o coração sabe. Os olhos, vaga-lumes, sabem. O sorriso sabor de mel, sabe. E tudo é tempo bom para velejar. O medo, bobo, vem e vai. Vai e vem. Como se fosse vento, que não sabe se despedir. Mas não há porto para a sua chegada. Porque o amor verdadeiro já se instalou aqui. Eu sei...

... e meu coração sabe também.


(Eu sempre te esperei)

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Estranha

Tenho saudade da minha escrita fluída. Uma maneira de escrever como se conversasse com alguém ou com algum objeto qualquer. É que ando tão calada por dentro, tão desacreditada de mim. Rogo aos Deuses e peço perdão pela blasfêmia: nunca fui poeta. Não sei ser poesia...


... sou só uma alma que transborda sentimentos sem fim.


(Com saudades de todo mundo. De ler vocês. De escrever... enfim)

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Maktub

Nosso encontro foi de alma. E quem poderá nos entender? Se lhe conheço há muito tempo, mesmo antes de lhe conhecer. E agora vivo o meu próprio poema como se fosse o de Fernando Pessoa. Aquele que decorei, que sempre soube de coração. Pois eu já lhe pressentia. Somos tão reais, como os nossos sonhos. Somos destino e vontade. Força e fé...


... somos Uno, amor.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Quem é você?

O que eu sei de você? Além do que imaginei? Nossa história de amor tem duas versões. E visões diferentes sobre o que é certo ou errado. Quem é você que ainda se esconde de mim? O que existe por trás desta máscara? Porque não se entrega? Se fui tão fiel, transparente...


... e agora estou perdida neste labirinto sem luz.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Depois de amanhã

Uma felicidade me invadiu ontem e virei menina de novo. Coração na boca. E sorriso no rosto. Você vem? E a música dançava no tempo. O ar repleto de perfume. Tapete vermelho para a sua chegada. Você vem? Minhas unhas roídas pela espera, pintadas de laranja. Meu cabelo solto brigando com o vento. Nenhum frio me assusta mais. Sempre vou lhe esperar. Você vem...

...eu sei.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Eu e Você

Amo os seu olhar e vou dizer isto mais de mil vezes, acostume-se. É nele que encontro paz e uma esperança menina. E meu sorriso bobo, solto quer logo se casar com o seu. Minhas mãos sonham em se encostarem nas suas. Conjunção total de sentimento e corpo. Alma e razão. Luz e sombra. Amor e amor...


...porque não existe antônimo para isto que eu sinto.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Ainda dá tempo

Para quê ficarmos assim: um sem falar com o outro. Se a nossa vontade é de ficar mais próximos e fazer cosquinhas. Contar estrelas e sonhos. Adivinhar desejos. Mas, em vez disto, o nosso orgulho continua maltratando o amor. Quem de nós vai pedir desculpas? Qual de nós dará o primeiro passo?

... antes que seja tarde mais.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Recíproco

Ele me ama, eu sei. E para demonstrar, colocou estrelas na ponta da minha janela. E assim, ganhei a minha própria constelação. Ainda sem nome, porque ela não tem desenho fixo. Dança livremente, a bailarina. Faço algum pedido? Não sei, se ela realiza desejo. Contemplo calada. Meus olhos sorriem...

... acho que eu amo ele também!


(I'M BACK)

terça-feira, 19 de abril de 2011

Fim

E quando amor perde, porque sim, ele perde. Eu perco chão, as palavras me somem e só me resta um corpo catatônico e anestesiado, nada me dói já...


... onde eu desligo o botão?

sábado, 16 de abril de 2011

Eu vejo você

Contra o poder do destino, resignação. Seja como o bambu que se dobra a força do vento. Nenhum inverno é tão rigoroso que mata a delicadeza da semente, ainda há vida...

... mesmo que ninguém a vê.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

À dois passos...

Uma cápsula para eu desaparecer. Vupt. Fui...

... Para um mundo melhor. Cheio de encantos.

Onde há paz e os sonhos não morrem.


(Amanhã eu volto para a realidade)

domingo, 10 de abril de 2011

Para além do amanhecer

Ou é amor ou não
Não existe meio termo
Outra explicação
Ou é da alma e do coração
ou é apenas desejo
Obsessão
Que se acaba...

... quando o dia amanhece.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Liga da Justiça

Tem dias, que somos heróis. E salvamos a nós mesmos de uma tempestade repentina ou de algum trem desgovernado somente com uma capa imaginária. Nosso poder é a fé. Nossa arma, o entusiasmo. Quem poderá nos vencer? E seguiremos em frente sempre...


... em pleno anonimato.


(Mas um integrante da liga sempre reconhece o outro)

sábado, 2 de abril de 2011

Cadê você?

O rio segue seu curso, o seu próprio curso. E é maior que qualquer vontade. Há de se ter muitas pedras para desviá-lo de seu caminho. E a vida, a minha, corre igual. Navega a sua própria natureza que é ir para o mar. Quer me encontrar?


... Seja o oceano.

terça-feira, 29 de março de 2011

Hawaii

Sou maior do que aparento, sou um mar por dentro. E, às vezes, tenho ressaca. Não sou para férias...


... sou para quem gosta de adrenalina.


(How? Why?)

sábado, 26 de março de 2011

Closer

Se o nosso destino é ficarmos longe um do outro, eu o desafio. Quebro as regras. Viro a mesa. Grito bem alto. E não desisto. Porque lhe quero por perto. Bem perto. Entende isto de uma vez...

... e entre nesta briga para ganhar.



(Me ganhar...)

quarta-feira, 23 de março de 2011

Meia estação

Acho que gosto do outono e nunca falei em voz alta. É gostoso ver a chuva lá fora e o vento querendo esfriar. Aqui dentro, aconchego. Cores pastéis. Chá e sopa. E uma tranquilidade dentro do peito. Um mar que virou lago só para a lua brilhar. Gosto desta calma de outono, esta meia-estação, que não é quente e nem fria...


... mas é paz em mim .

domingo, 20 de março de 2011

Eye of the tiger

Ando tão sensível ultimamente que mais uma mentira sua e eu desabo. Fim de linha. Black out. Nocaute. Mas, não cante vitória ainda...


... eu sempre sei levantar.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Pião

Estamos sentindo tanta coisa ultimamente. Motanha- russa de emoções. Mas, se quiser simplificar: é só amor. É só este gigante nos atropelando. E fazendo tudo parecer festa e alegria. E isto dá um pouquinho de medo, eu sei...


... mas, até que o mundo não é tão mal de ponta cabeça!


(Alguém me matricule em um curso de escritor... urgente :( )

segunda-feira, 14 de março de 2011

O Jardineiro fiel

Meu coração estava cheio de sementes de esperança e fé. Dariam frutos bons. Mas, para isto, era preciso de água, amor. E um pouquinho de sol. E você me deixou em um quarto escuro e no frio...


... e o meu coração morreu de sede.


(Não , eu não era cacto)

sábado, 12 de março de 2011

...sobre o que eu não sei

Se não se perde aquilo que nunca se teve...

... porque eu choro tanto?

quinta-feira, 10 de março de 2011

Nenhum casamento e nenhum funeral

Sem pedir licença ou bater na porta
hoje a saudade veio com toda força
só para me machucar.

E arranhou os meus discos,
relembrou poemas,
e colou fotografias velhas.

E sim, eu sei, a culpa foi dela...

..fez chover aqui o dia inteiro!

segunda-feira, 7 de março de 2011

( )

O seu amor, mesmo que fosse de mentira, era o meu oxigênio. E quando acabou (ou eu acordei) não fiquei sem chão, fiquei sem ar. E com um enorme nó no meio da minha garganta que não me deixava gritar...


... e sem voz, como alguém poderia me salvar?

sábado, 5 de março de 2011

Soul

Com chuva e flamenco, será assim o meu dia
Vou passar as horas recordando tudo aquilo que não vivi
Mas, que o meu coração sentiu de alguma maneira

Fecharei os olhos
Mas, não vou dormir
Ficarei contemplando-me por dentro...

... e talvez descubra de qual matéria sou(l).

quinta-feira, 3 de março de 2011

Dia Frio

Tenho lido mais do que escrito. E tudo bem. É tempo de calmaria. Outono chegando, vinho bom na mesa e livro me esperando na cabeceira. E sempre, sempre, esta saudade de você. Mas, ela não tem me corroído. Tem estado mansa...


...porque aprendi a contar os dias.

terça-feira, 1 de março de 2011

In

Escrevo para espantar os fantasmas. E eles são muitos e todos com correntes pesadas. Fazem barulho e às vezes me assustam. Escrevo para clarear o dia, acalmar a chuva e matar a saudade. Eu escrevo para pedir desculpas. E é tão fácil colocar no papel. As palavras que são donas de mim. Escrevo sobre aquilo que o coração sente e deseja, mas ainda não ousa dizer em voz alta...


... e eu ainda nem sei o porquê.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Don't worry... be happy!

Hoje nem é sexta feira, mas quem se importa? Vou parar de pensar e começar a dançar de pés descalços até a noite me vencer. E se der sono, vou dormir aqui mesmo na minha sala de estar, só para ter sonhos diferentes. Apaguem a luz, o meu teto brilha de estrelas florescentes. Estou feliz, sabia? E se você também ouvir esta canção tocando dentro de você, não se hesite: empurre o sofá...


... a vida nada mais é que estes instantes!

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

4ever

Nenhuma maquiagem pode esconder a tristeza do olhar e nenhum batom consegue fazer você sorrir novamente, mas mesmo assim, me pintei hoje para ir trabalhar. Nos olhos: rímel a prova d'água, caso alguma lágrima escorra sem me perguntar. Pelo caminho: óculos de sol porque o meu desejo agora é de quarto escuro, cama e travesseiro...


... e ninguém ainda decretou luto oficial?



(para o resto dos meus dias)

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Insensível

Despedir-se dá febre e tira o ar. Criança sabe bem disto e fica doente. E para recompensar, o pai traz boneca na volta. Mas, eu não brinco mais de casinha. E o que você poderá me trazer que me fará esquecer o que eu passei ou o que eu senti? Em mim, será mais uma outra cicatriz, eu sei. E em você, o que será?


... fotos de um final de ano qualquer?



(Estou com uma síndrome sem nome ainda: não consigo escrever mais o que quero. Então eu devo ter psicografado o texto acima)

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

Se eu for falar o que eu sinto, eu sinto muito, pelo o destino ser cruel conosco. Se eu for falar o que quero, eu quero mais. Você por perto. Dia, noite e madrugada. Se eu for expressar o que tenho, eu grito...


... por ser amor demais.


(tá, um pouco de insanidade também... moderada)

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Troquei o chip

Desculpe-me, mas é engano. Você ligou errado. O meu orgulho anda ocupado demais e não deixa recados...

... Está fora de área eu voltar para você!

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

A Guerra dos Roses

Quando o amor é mais forte que a razão, tudo é terremoto
Furacão
Tudo é tempestade em copo d'água
Perdão e despedida
Lágrima e suor
Noite em claro
Mas, quando a razão vence o amor, tudo é monotonia
Feijão com arroz
E terapia...

... que indico.

(Ainda é melhor que nada)

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Always You

Hoje eu queria escrever diferente. Mais bonito, talvez. Ou escrever sobre algo que eu nunca escrevi: o inédito. Mas, tudo parece tão igual: o mesmo amor e a mesma saudade...


... e tudo sempre sobre você.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Bumerangue

A fé é sempre uma semente, que devemos cuidar com olhares atentos. Nem muita e nem pouca água. Sombra sempre. Apesar de ela aguentar o sol quente e o vento forte. Mas, ela é menina. E emburra fácil, a geniosa. E some por alguns tempos, sem dar notícias. A fé também precisa de mimos e palavras amenas...

...porque ela não vive só de figas e pulseiras do Senhor de Bonfim!

(Eu faço brigadeiro para ela voltar. Volta?)

sábado, 22 de janeiro de 2011

Do fundo do meu coração

Estou ouvindo Roberto para que todas as minhas dores possam doer caladas. Alguém já as cantou por mim...


... E foi bem mais poético.



(Se você me perguntar se ainda é seu todo o meu amor, eu sei que eu certamente vou dizer que sim)

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Por quem os sinos dobram?

Ontem, o céu estava tão convidativo: queria conversa. E eu falei de você, que está tão distante. Ele está feliz, perguntei para a lua? Como se ela pudesse me responder. Mas, vocês nem se conhecem. E eu fiquei em silêncio. E se fosse poeta faria um soneto...

... já que o céu estava tão triste.



('Posso escrever os versos mais tristes esta noite'. Era o mesmo céu, Neruda. Eu sei...)

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Tão

Ontem a noite, havia um mar dentro de mim e ele transbordou pelos meus olhos. E eu virei sertão. Um ser tão frágil que deseja que o próprio coração se transforme em rochedo. Uma pedra qualquer para que nunca mais, nunca mais, volte a se repetir uma noite daquelas...


... E eu era tão sua.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Qanta munani

E ele foi embora. E por estar tão ocupado, arrumando a mochila, nem se despediu. Para ela, ficou a falta de ar, mal diagnosticada. E o choro baixinho. E o não saber como sorrir amanhã. Enquanto ele se divertia e comemorava em outro idioma o fim do amor...


...da parte dele.


(Ela ainda teria que esperar algum tempo para sepultar o dela)

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Luz de Lamparina

Hoje vou dormir mais cedo
Lá pelas seis
Não quero saber o que é anoitecer
E não ter você ao meu lado...


... que a madrugada tenha pena de mim!


(E voe)

sábado, 15 de janeiro de 2011

Um tempo que refaz o que desfez

Estou ouvindo Chico. E de repente, eu te perdoo. E quero viver ao seu lado. Ainda e para sempre. Agora sou eu que lhe peço desculpas. Pelo quê? Nem sei. Talvez por não podermos viver em uma canção. Em um filme ou em um poema. Somos tão humanos. Carregamos todas estas nossa falhas, angústias e sorrisos. Todo o sentimento. E o quê poderá nos salvar?


... Se não for o amor?

(Pretendo descobrir/No último momento/Um tempo que refaz o que desfez/Que recolhe todo sentimento/E bota no corpo uma outra vez)

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Contagem Regressiva

Estou tão acostumada a você. Com a sua respiração. Com o seu amor cheio de mimos e cuidados, que não sei o que vou fazer amanhã. Será que vai ter vida lá fora? Ou será feriado? Vai estar nublado, isto eu sei. E as horas me castigarão: passarão vagarosas até você voltar...


... e por enquanto nenhum xis em meu calendário.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Tem lugar para mim?

O meu amor chegou a sua porta e perguntou: - sou bem-vinda? E você sorriu como resposta, por não saber o que dizer. E mesmo assim, eu fiquei...

...pois vi um sol em seu olhar.

(e ele me disse sim)

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Doce Abril

Abril chegará
E com ele, você
Enchendo os meus dias de sol
Pintando de aquarela meu outono
Colorindo os meus olhos de um verde esperança
E fazendo da minha vida:
Uma primavera sem fim...

é só eu esperar.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

London

E você foi embora amor, em uma terça-feira à noite em pleno verão. E usou a desculpa que eu mesma inventei: a de ir comprar cigarros. Cigarros que nunca fumamos. Não sei o que sobrou do lado de cá: ainda sou cacos espalhados pelo chão. Envoltos em uma armadura feita de papel embolorado. E aqui do meu canto, me pergunto:


- Quando as estrelas voltarão a sorrir?

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Vamos fazer um filme?

Hoje eu gostaria que as minhas palavras embelezassem o mundo, sem falsa modéstia. E o vento ou um beija-flor as levassem até você. Porque eu lhe quero sorrindo, amor. Com poesia na boca e borboleta no estômago, outra vez. Com vontade de ser feliz. E de dar gargalhada. Com vontade de comer pipoca e escrever um filme. Porque eu te amo. E não importa muito a maneira correta de se dizer...

...meus olhos 'embriagados' sempre me entregam.


(E hoje em dia, como é que se diz ' eu te amo'?)