terça-feira, 30 de agosto de 2011

Como se fosse uma canção de Chaplin

Uma melodia triste instalou-se dentro de mim. E a cantarolo toda hora em uma vã tentativa de mudar os seus acordes ou de desfazê-la. Mas, ela ainda aguarda letra. Algo sobre um amor que se foi, que preferiu outras festas e amizades. Às vezes, a confundo com uma canção de ninar e durmo. Durmo...


... porque em meus sonhos ainda te tenho.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Domingo

Quero voltar ao tempo. Ir de novo àquele clube, onde estavam só você e eu. Os demais eram transparentes. Quero aquele sol de inverno em nosso rosto. Quero todas as suas sardas sorrindo novamente para mim. Quero a água gelada, o apelido novo e abraço apertado. Quero voltar ao tempo. Quero lhe ter por mais tempo...


... quero aquele domingo de volta, amor.


(E outros 720 domingos ao seu lado)

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Para todo o sempre

Não é nenhum segredo: eu lhe amo. E sinto isto há tanto tempo. Desde sempre, talvez. E você se tornou este meu sorriso, algum cantarolar de manhãzinha e todos, todos os meus devaneios, projetos e alucinações. Eu lhe amo, e todo mundo sabe. E você é muito mais que esta aliança que levo em meu dedo. É meu sol, meu luar e todo o brilho dos meus olhos. Eu lhe amo, sabia? E quando é amor, amor de verdade...


todo o universo diz sim.


(Para todo o sempre)

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Meus votos

Sim.
Bem alto e grande.
É o que eu espero de você*.
Hoje e todo dia.
Sim, idem, também e mais lhe respondo sorrindo...


... Porque sempre lhe escolho a cada manhã!


(*você= Javier Agustín Braga)

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Felizes eram os poetas

E amanhã vai nascer o sol, apesar de tudo, eu sei. Dia quente. E seria tão melhor nublado, coberta. Talvez resfriado. Qualquer desculpa para não sair da cama. Algum drama na TV para poder chorar. Mas, amanhã terá sol. Trinta graus apesar do inverno. E sorvete me faz lembrar você. Transfiro, portanto, meu luto para outro dia e a minha dor para embaixo do travesseiro porque a vida segue, meu bem. Ela nos atropela sem pensar...


... e não há tempo para sofrer de amor.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Eu sempre te esperei

Quando o amor é de verdade, sentimos uma calmaria dentro do peito. E não precisa perguntar a razão nem o porquê, o coração sabe. Os olhos, vaga-lumes, sabem. O sorriso sabor de mel, sabe. E tudo é tempo bom para velejar. O medo, bobo, vem e vai. Vai e vem. Como se fosse vento, que não sabe se despedir. Mas não há porto para a sua chegada. Porque o amor verdadeiro já se instalou aqui. Eu sei...

... e meu coração sabe também.


(Eu sempre te esperei)