quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Sertão

Vai chover lá fora e não me importo. Até desejo água para regar sementes dentro de mim. E que elas virem flores, canteiros e arbustos. Um lugar de sombra, para quem procura. Um lugar de beleza, para quem contempla. E um templo, para quem tem fé. Vai chover lá fora, e eu não me importo...

... pois tenho sede!

17 comentários:

Evandro Oliveira disse...

Lindo texto!
Lembrou um samba que adoro:
" Na hora da sede você pensa em mim, por que sou o seu copo d'agua, sou eu quem mato a sua sede e alimento a sua alma"

Adoro seu blog. Parabéns!

www.sabordaletra.blogspot.com

Henrique Miné disse...

me lembrou Santa Chuva do Marcelo Camelo, depois se quiser, escute, é uma bela múusica! x)

beeeeeijos.

Henrique Miné disse...

me lembrou Santa Chuva do Marcelo Camelo, depois se quiser, escute, é uma bela múusica! x)

beeeeeijos.

Elih † disse...

Nem preciso dizer que escreves tão lindamente bem *-*
Ás vezes é preciso de sede para tomar impulso.
Abraço meu

Cecília Ferreira disse...

Ah chuva lava a alma e acaba com a sede do ser humano...
Belo!
Beijos

Gabriela P. disse...

Me fez sentir a chuva cair, mesmo que ela não exista de fato.
Lindo, lindo!


beijos

Luna Sanchez disse...

Eu me importo é quando não chove...não gosto de secura, não.

Beijos.

ℓυηα

Nara disse...

Vai que a chuva refresca os sentimentos também?

Priscila Rôde disse...

Moça, cada dia que passa me encanto mais com a tua palavra!

Ana Andreolli disse...

que graça, adorei...

tbm tenho sede, de tudo!

Ane Caroline Cruz disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anny disse...

Lindo texto Sertão..

Renato Oliveira disse...

Oi querida!

Ah Audrey é tudo!!! tão linda, tão singular... hoje mesmo falava dela no cabelerero. Sim, ela é super assunto até nestes momentos. Estou também completando minha coleção de filmes dela, faltam alguns assim... do baú. :D

Bom, o teu questionamento ainda permanece. Traduzimos a ótica do outro e logo não nos identificamos. Dizem que não podemos nos identificar e assim, nada sabemos sobre o lugar que este outro ocupa. Intrigante pensar nestas noções de empatia pensando na clínica lacaniana.

Teu texto é lindo.
Não somente, retrata um pouco do que muitos sentimos, ainda mais nesta época em que nos aproximamos desta chuva 'real', que muitas vezes é ineficáz para tratar questões internas, precisamos nos mergulhar sobre um outro universo... que nos acalente.

Preciso te confessar algo.
Enquanto escrevia e revisava esta resenha de hoje, lembrava-me muito de ti, pensando em qual seria tua opinião, impressão sobre ela. Fala sobre histeria, fala sobre Lacan.

Super beijos, querida!

C. disse...

Não em acho assim tão bonita... até porque no estágio estou toda de branco e de pôpo LOL n tou assim com um aspecto de cair po lado XD


Tem um excelente fim-de-semana :D

Beijocas *

AC disse...

Belíssimo, Erica, os meus parabéns!

Beijo :)

RITA DE CÁSSIA disse...

OI QUERIDÍSSIMA!!
SAUDADE DE TE LER!
SEUS TEXTOS SEMPRE ME DEIXAM BABANDO!
ESTE EM ESPECIAL, AMEI!
ADOREI O CONTRASTE Q FIZESTE COM A CHUVA!
USAS MUITO BEM AS FIGURAS DE LINGUAGEM PARA DAR VIDA A TEUS TEXTOS!
DESCULPE-ME PELO TEMPO Q ESTIVE LONGE, ESTAVA A MATAR MINHA SEDE FORA DA BLOGOSFERA... RSRS
O TEMPO NOS TOMA INDOMAVELMENTE AS HORAS Q TEMOS TRANCADAS NO RELÓGIO...
MAS Ñ ME ESQUEÇO DE TI PESSOA QUERIDA!
FELIZ NATAL, ANO NOVO E Q TUDO DE ÓTIMO ACONTEÇA EM TUA VIDA E NA DE QUEM ESTIVER AO TEU REDOR!
MTA SAÚDE, PAZ, AMOR E SUCESSO.
DEUS ESTEJA CONTIGO.
ABRAÇOS AFETUOSOS CHEIOS DE SOL!

Paulinha disse...

Amém!
E que venha a chuva!
E que venham as flores!
E que crescçam os bosques!
E que florescçam os amores!