Eu invento algum pretexto para lhe ligar. Para lhe falar. Para saber de qualquer coisa: da chuva, do trânsito, do frio. Pergunto se devo escrever sobre a coragem. Você responde que sim. Escreva. Mas, não escrevo, claro. Não posso. Não devo. Como falar sobre aquilo que não sei? Que não sou. Falta me ousadia para dizer o que sinto. E sinto tanto. Sinto muito. Aí escrevo um pré-texto, ou dois. Uma quase poesia com uma certa tensão, na pretensão louca que você me leia nas entrelinhas. E descubra que eu nunca quis lhe perguntar nada...
... E só queria ouvir sua voz.
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
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7 comentários:
amor é saudade, e todos os caminhos ou pretextos são válidos para matar essa sensação de não estar, que nos afoga a alma e nos faz perder a coragem de ser o que queremos dizer.
Pois eu dispenso pretextos!
(risos)
A sinceridade audaciosa
sempre foi minha opção!
Um beijo,
doce de lira
Sabe quando não se tem o que dizer? Então, seu texto me deixou assim, sem palavra alguma.
Doce, bonito.. parabéns, adorei!
e eu nem tenho pretextos.
eu ligo, e fico muda, e falo uma besteira atrás da outra, desligo, dou um tapa em mim mesma, e escrevo.
adorei aqui.
Somos duas!
Também só queria ouvir certa voz, que nunca ouço. Ai
Erica,
que linda seu pre-texto, que é tão texto que me faz pensar demais...
as vezes a falta que imaginamos excede em sensibilidades e belezas... você é demais garota !!!
beijo
"Pensava em pretestos para falar algo mais, ou para simplesmente saber como ele vai, será que seus olhos ainda brilham do mesmo jeito? Preciso de um pretesto e chego mais perto. Preciso de mais um pretesto para caminhar ao seu lado, nem que não me diga nada, apenas me acompanhe e me deixe observar seus olhos que brilham tão devagar.
Sem pretestos, sem sucesso, sem ele. Ele tem um outro amor. Um pretesto para não me querer."
Érica, parabéns pelo seu texto. Bom final de semana
att: Claudinha
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