Para Davi (meu filho),
que um dia irá chegar e me ensinar este tipo de amor pelo qual as pessoas se dispõem a morrer.
Ele escrevia tão bem, era o melhor da sua geração. Nascera poeta. Artista. Escritor. Em suas linhas, o amor era tão fácil de ser vivido. E o inverno sempre verão. Tudo era motivo para festa, carnaval, diálogo e poesia. E escrevia, escrevia, escrevia. Como um pescador que vai para o mar sem se importar com o mal tempo. Falava em suas rimas sobre o amor, sobre a dor, sobre a paz e a alegria. E seus poemas viraram textos. Os seus textos, um grande livro. Um lindo livro. Sem dedicatória... que o empobreceu. Que triste: ele nunca tinha vivido um grande amor.
E disto surgiu mais um verso e tantos outros, escritos para ninguém.
sábado, 26 de setembro de 2009
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7 comentários:
Erica...
Nunca havia pensado em pessoas que escrevem sem terem vivido um grande amor, não importa que tipo de amor, que tamanho, que endereço teria esse amor... é que no fim, acho que o amor acaba sendo o tempero para tudo...
beijo
Eta, coisa mais linda.
Eu leio você e fico assim sem palavras... pensando meia hora no que dizer, mas hoje vou me convencer de que não há. :)
beijos.
caiu como uma luva aqui
"Sentimos que conhecemos o amor em sua plenitude todas as vezes em que ele surge, mas ainda bem ele é um mistério, pois sempre vem muito maior do que imaginamos e nos surpreende"
att: Claudinha
Que lindo.
A Anna ganhou um poema mal-acabado, Sorte mesmo é do DAVI que ainda nem chegou e já ganhou essa coisa linda, aí.
beeijos, Erica :*
Lindo!
E que venha os Davi´s que nos ensinem a amar de uma maneira incondicional.
Beijão!
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